A Relação Entre Atividade Física Leve e Cognição
- Gabriel Atoji Henrique
- 14 de fev.
- 1 min de leitura

A atividade física é amplamente reconhecida por seus benefícios à saúde, especialmente quando realizada em intensidade moderada a vigorosa. No entanto, aproximadamente 30% dos adultos não alcançam as recomendações mínimas de atividade física de 150 minutos de atividade moderada ou 75 minutos de atividade vigorosa toda semana. Tendo em vista essa questão, um estudo recente analisou os efeitos da atividade física leve na cognição, levantando questões sobre seu impacto na saúde mental e no envelhecimento saudável.
Os resultados sugerem que a prática de atividades leves pode contribuir para a melhoria da sensibilidade à insulina, controle de triglicerídeos e colesterol, redução da adiposidade e menor risco de diabetes e mortalidade. Quanto à cognição, os achados apontam benefícios em áreas como velocidade de processamento, memória de curto prazo e atenção seletiva. Além disso, estudos longitudinais indicam que a prática de atividade física leve pode estar associada a um menor declínio cognitivo ao longo do tempo.
A atividade física leve surge como uma alternativa acessível e potencialmente benéfica para a população idosa, especialmente para aqueles com dificuldades na prática de exercícios mais intensos. Embora sejam necessários mais estudos para confirmar tais benefícios, incentivar a atividade física no dia a dia pode representar uma estratégia relevante para a promoção da saúde cognitiva e do envelhecimento ativo.
Essa matéria foi elaborada sobre o artigo " The association between light physical activity and cognition among adults: a scoping review.", publicado por Erlenbach e colaboradores em The Journals of Gerontology: Series A, 76, 4, 716-724, 2021.
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