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Atividade física como aliada na prevenção da demência, segundo estudo da UFRGS

  • Foto do escritor: Gabriel  Atoji Henrique
    Gabriel Atoji Henrique
  • 7 de mai.
  • 2 min de leitura

Imagem: Sora AI
Imagem: Sora AI

Um estudo recente do Centro de Referência em Envelhecimento e Movimento (CREM), da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), traz uma mensagem poderosa e encorajadora: a prática regular de atividade física pode ser uma importante ferramenta na prevenção de doenças relacionadas à demência. Publicado no periódico Scientific Reports, o artigo reforça que envelhecer com saúde é possível — e começa com o movimento.


A pesquisa avaliou 221 idosos antes de iniciarem as atividades oferecidas pelo CREM, que vão desde dança e ginástica até musculação e pilates solo. Utilizando o Mini Exame do Estado Mental, os pesquisadores observaram que participantes com menor força, mobilidade e resistência apresentavam sinais mais evidentes de comprometimento cognitivo. A conclusão é clara: o corpo e a mente estão profundamente conectados, e o declínio funcional pode ser um indicativo precoce de problemas cognitivos.


A pós-doutoranda Valéria Feijó Martins, uma das autoras do estudo, destaca que identificar esses sinais o quanto antes é essencial para um tratamento eficaz. Embora ainda não exista cura para doenças como o Alzheimer, é possível retardar seus efeitos com intervenções simples e acessíveis — e o exercício físico se mostra como uma das mais promissoras.


A importância do tema é sublinhada por dados preocupantes da Organização Mundial da Saúde (OMS): mais de 30% da população adulta mundial não se exercita o suficiente, contribuindo para milhões de mortes evitáveis todos os anos. Para reverter esse cenário, a recomendação é clara — pelo menos 150 minutos de atividade física moderada por semana.


Os resultados da UFRGS mostram que investir em movimento é também investir em autonomia, qualidade de vida e saúde mental. Para idosos que desejam um envelhecimento ativo, iniciativas como as do CREM são um verdadeiro modelo: ao unir ciência, cuidado e inclusão, provam que nunca é tarde para começar — e que cada passo conta.



Estudo: Martins, Valéria Feijó et al. “Observational evidence of the association between physical and psychological determinants of aging with cognition in older adults.” Scientific reports vol. 14,1 12574. 31 May. 2024, doi:10.1038/s41598-024-58497-7

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